quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Quanto pesa um preconceito?

Estava lendo o post de hoje do Blog O Peso do Preconceito, que é de revoltar qualquer um que seja contra os preconceitos absurdos que se propagam em nossa sociedade. Diante de tal aberração, não tinha como não postar aqui e dar o meu "pitaco" também.
Sei que a minha luta é de emagrecimento do corpo, mas nunca da mente. Mesmo que um dia eu seja magríssima (o que não vai acontecer, pois quero ainda ser fofinha hehe), não é possível achar que gordo é incapaz e preguiçoso. Rótulo de quem não tem conhecimento é "bucha".
A minha vida inteira tive que PROVAR que sou capaz por dois motivos: sou obesa e dislexica (clique e saiba o que é dislexia ). A dislexia me rotulou de "burra" e a obesidade de "relaxada", e diante dessas definições, minha vida foi quase que um tormento. As porradas me fizeram crescer e aprendi a me defender. Foi necessário, caso contrário teria enlouquecido com tantas cobranças, humilhações e conceitos equivocados.
Bom, assim como as professoras de São Paulo foram impedidas de assumir seus cargos pela obesidade, eu, há dez anos atrás também vivi o mesmo problema. Prestei concurso público e passei em primeiro lugar, mas fui barrada na perícia médica; motivo: obesidade mórbida. A doutora Raquel (não tem como esquecer este nome né? hehehe) já foi canetiando inapta só de me olhar, alegando que obesidade é quadro de problemas cardíacos  futuros e eu seria um prejuízo ao Estado. Imagina como saí daquele consultório.
Procurando um advogado, ele aconselhou procurar pelo menos três cardiologistas para diagnosticar que eu não tinha problemas cardíacos e Drª Raquel era médica e não profetisa. Dito e feito, voltei a perícia e joguei na mesa  os tais laudos. Enquanto eu fazia a via sagra nos médicos, minha mãe rapidinha já entrou em contato com o setor jurídico do Estado e atirou que entraria com processo contra o governo por discriminação e preconceito. A bronca chegou na perícia e a tal doutora nem olhou direito os laudos. Canetiou APTA e assumi em 2001 a minha turminha do quarto ano.
Essa eu venci.  Teve muitas outras vitórias que conto em outra oportunidade hehehe

PS.... RA nos "drinks" ....... beijos

7 comentários:

  1. visitei, gostei e fiquei! beijão

    ResponderExcluir
  2. Kekel, ter preconceito é assimilar as coisas com julgamento preestabelecido, terrível esse comportamento...
    Um abraço!

    ResponderExcluir
  3. Amiga tem selinho lá no lesadaeapimentada,pra vc..bjs

    ResponderExcluir
  4. Kekel
    O preconceito é uma mancha muito dfícil de tirar do ser humano.

    Bjs no coração!

    Nilce

    ResponderExcluir
  5. Engraçado diria que hj os politicos tem dislexia e são relaxados...ha muito que se mudar pra acabar com esse imundo preconceito mas o que falta É VONTADE POLITICA e enquanto não fomos as ruas gritar e bater panelas sem vandalismo claro o mundo continua o mesmo e as pessoas POIORAM!!!

    ResponderExcluir
  6. OIE, ENTÃO VC TEVE DISLEXIA, MINHA MONOGRAFIA DE FACUL FOI FOI DEFECIÊNCIAS DA APRENDIZAGEM, E ENTRES ELAS A DILEXIA, E VC NÃO IMAGINA, NELA EU CRITICAVA O PROFESSOR POR NAO PERCEBER, ACREDITA Q A PROFESSORA LEVOU P PESSOAL E RABISCOU MINHA MONOGRAFIA E NAO ME DAVA RESPOSTA SE EU TINHA SIDO APROVADA, AÍ EU AMEACEI DE PROCURAR MEUS DIREITOS, POR ELA TER SIDO PRECONCEITUOSA, E RESULTADO: FUI APROVADA.
    VC FEZ CERTINHO DE IR ATRAS DOS SEUS DIREITOS, ONDE JA SE VIU, A PESSOA TER PROBLEMA DE PESO NAO PODER LECIONAR...
    BJUS FLOR

    ResponderExcluir
  7. A maior doença da humanidade é o preconceito, sei bem o que é isso, pois sou cadeirante.
    Bjsss Vanessa

    ResponderExcluir

Um comentário seu me alegra o coração...pode ser puxão de orelhas, incentivos ou só um "oizinho"...o importante é ter você aqui...obrigada!!!!