Ontem estava lendo um texto sobre rótulos que damos as pessoas no Blog Balanço das Horas muito interessante. Clique aí no nome do blog e conheça o texto. Vale a pena!
Bom, este texto fez com que me lembrasse uma parte não muito boa de minha infância e adolescência. Desabafei no balanço das horas contando um pouquinho de minha vivência.
É claro que tinha que trazer meu desabafo para cá "né"? Faz parte da minha história.
AQUI ESTÁ MEU TEXTO
Me senti um "cadinho" na pele de cada um, na fala, no desabafo, na concordância com seu reflexivo texto. Eu sei bem o que é RÓTULO, daqueles bem surrados, malhados, pisados só pq sou gordinha. Minha infância foi, digamos uma caca na escola. Tive colegas cruéis e professores preconceituosos. Digo para minha mãe que ela poderia ter me colocado numa escola pública de bairro, talvez não tivesse sofrido tantos preconceitos. Para ajudar, meus professores iniciais nem descobriram minha dislexia. Não é para menos “né”? Todo gordo é relaxado e não tem cura.
Quando cheguei no ensino médio descobri que eu trocava tudo, não reconheço som e nem formato de muitas letras. Troco tudo. Você deve estar perguntando: como assim? Estás escrevendo aqui! Pois é, decorei as palavras. Elas inteiras são mais fáceis. Se você ditar uma palavra que não conheço, aí f...
Além disso ainda não sei o que é t ou d, f ou v....e por aí vai.
Bom, SOZINHA, achei uma forma de me alfabetizar e acreditem, me alfabetizei por completo quando tive minha primeira turminha de primeiro ano. Foi com eles que descobri (deu aquele estralo hehehe) que s tem som de z sempre no meio de duas vogais. É...parece ficção "né"? Mas é a pura realidade.
Hoje trabalho com alunos surdos e com síndromes. Em meus planejamentos a prioridade é o respeito as diferenças. Conquistado isso, o conteúdo flui afinal todos já sabem que caminhamos de maneira diferente.
Ufa...escrevi demais, mas me veio tantas coisas balançando na mente. E acredito que é para isso mesmo que serve as palavras dos amigos blogueiros...refletir, transformar e seguir em frente.
Quando cheguei no ensino médio descobri que eu trocava tudo, não reconheço som e nem formato de muitas letras. Troco tudo. Você deve estar perguntando: como assim? Estás escrevendo aqui! Pois é, decorei as palavras. Elas inteiras são mais fáceis. Se você ditar uma palavra que não conheço, aí f...
Além disso ainda não sei o que é t ou d, f ou v....e por aí vai.
Bom, SOZINHA, achei uma forma de me alfabetizar e acreditem, me alfabetizei por completo quando tive minha primeira turminha de primeiro ano. Foi com eles que descobri (deu aquele estralo hehehe) que s tem som de z sempre no meio de duas vogais. É...parece ficção "né"? Mas é a pura realidade.
Hoje trabalho com alunos surdos e com síndromes. Em meus planejamentos a prioridade é o respeito as diferenças. Conquistado isso, o conteúdo flui afinal todos já sabem que caminhamos de maneira diferente.
Ufa...escrevi demais, mas me veio tantas coisas balançando na mente. E acredito que é para isso mesmo que serve as palavras dos amigos blogueiros...refletir, transformar e seguir em frente.
Kekel, mais do que merecido esse post!
ResponderExcluirSuas palavras comovem.
Retratam a dura realidade do mundo avesso em que vivemos.
Todos querendo ser únicos, mas não sabendo conviver com as diferenças.
Amei mais uma vez ler um pouco do luminoso ser humano que é você!
Beijo grande
Belas idéias!As diferenças dos outros é fácil de se comentar e difícil de se aceitar.
ResponderExcluirAmei!!...vc é demais...Se todos pensassem como vc...Beijos
ResponderExcluirObrigada pelo carinho amigas.
ResponderExcluirSegue os numeros para os sorteio do CD
Regina Laura com 55890
Anabela Jardim com 55891
Marlan com 55892
Beijão